quarta-feira, 31 de março de 2010

Souvenirs.

Ainda me lembro das pequenas confissões vergonhosas no início da amizade e das grandes confissões com pouco arrependimento, diga-se de passagem, quando mal sabíamos que era quase o fim. Confesso que as pequenas me faziam mais feliz, que a pouca confiança era o motivo de sorrir e quando o contato aumentou, nós perdemos o foco (de vez).

É como um filme que passa diante dos meus olhos e me faz sorrir, ás vezes chorar, mas nunca, nunca mesmo, me arrepender. Lembrar das festas, das noites em claro, das piadas internas, risadas e choros, das tardes no shopping ou no parque é pouco perto de tudo que passamos. Falar que erramos em certa altura do campeonato não adianta mais, era preciso saber disso antes, antes do fim.

Não que o fim tenha sido doloroso pra mim, pois eu nem senti. Mas nada em nossa vida passa sem deixar marcas, feridas e cicatrizes. Mas muitas palavras feriram mais que atitudes, lembrem disso. Talvez o fim tenha acontecido por minha culpa, ou não. Sei que nunca fui a pessoa mais sensível do mundo, mas sempre falei o que pensava, isso eu não nego.

Não me lamento, nem um pouco. Prefiro que seja assim do que um final mais doloroso, um final com discussões ou intrigas. Não nego que julgo muitas de minhas, nossas ou tuas atitudes idiotas, ridículas ou contraditórias, mas isso não vem ao caso hoje.

Podemos sorrir, enfim. Apertar as mãos, dar um abraço, talvez, e dizer "boa sorte, pode contar comigo", afinal, sabemos quais os nossos princípios e tudo que vivemos. Não posso dizer que há amor em mim, amizade ou qualquer sentimento capaz de fazer sentir saudades, mas digo, com todas as letras, que espero apenas a nossa felicidade, coletiva ou individual.



"No meu peito há uma lembrança, que eu não consigo mais retirar." (Uma lembrança - Maike)

Um comentário:

Anônimo disse...

Lembranças permanecem pra sempre, amizades, quando não bem administradas, acabam. Aproveite cada instante. FcD.