domingo, 27 de setembro de 2009

Matamorfose Ambulante.

Cheguei a conclusão de que não sou nada. Que mesmo me achando tudo, eu sou um nada. Meu egocentrismo me impede de perceber certas coisas ao meu redor, meu egoísmo me impede de servir aos outros e meu orgulho me impede de mudar.

Cheguei a conclusão de que por toda minha vida fui uma metamorfose ambulante, como diria Raul. Que todas minhas mudanças e todas cidades que morei, me fizeram criar personagens e acabei nunca sendo eu. Na verdade, nem sei quem sou eu.

Em certo lugar, eu era a quietinha, tímida. Em outro, eu era a falante, sem medo. Num outro, eu era a diferente, que não se misturava. Em alguns, fui fria. E ainda em outros, fui a palhaça. Mas hoje eu vejo que não sou nada disso. Que nunca fui como achei e que meu verdadeiro eu tem se manisfestado constantemente.

Em algumas poucas semanas descobri que sou má, que sou fria, muito sentimental e racional ao mesmo tempo. Percebi que a mudança gera crescimento, mas também gera provação. A impressão que tenho, ás vezes, é de que Deus quer ver eu me ferrar. Mas eu sei que não é essa a intenção dEle, ele quer me ver crescer. Quer que eu deixe as pessoas conhecerem meu interior.

Tenho machucado muita gente, tenho aprendido a me controlar, to percebendo que não basta só oração e vontade, é preciso AÇÃO.

"Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento."

(C. S. Lewis)

Um comentário:

Bah disse...

Muito bom amiga. Serve pra mim também. Sem mais ;x
te amo, Bah