Parte desse desapontamento é corriqueiro. Não me incomodaria nem um pouco se eu fosse dotada de um físico mais atlético. Sou incapaz de perceber as coisas mais simples. Até hoje, meus dons são desconhecidos pra mim (mas eu acredito que tenho).
Parte do meu desapontamento é neurótico. Ás vezes me preocupo demais com o que os outros pensam de mim, incluindo pessoas que eu nem conheço. Outra parte desse desapontamento, tenho consciência disso, pior que corriqueiro, nada mais que o fruto amargo do meu egocentrismo. [...] Mas sempre acabo desapontada com a minha mediocridade. "
(Trecho de A vida que você sempre quis (e que Deus sonhou para você), de John Ortberg - com algumas mudanças minhas)
3 comentários:
O trecho já diz tudo, nem preciso comentar nada só que eu achei MUITO BOM :D
te amo amiga
bjs :*
Posso completar, com o livro de Carlos Zafon
"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miseravél pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço."
e isso tem a ver pq ensina que voce nao precisa de muita coisa pra ser feliz.
muito bom o post! :**
;)
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